terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Procure a palavra

Há pouco tempo atrás, um amigo me mostrava o seu novo carro. Levantou o capô e~ olhando alegremente para o motor, me fez a seguinte pergunta: — «O que você acha disto?»
A resposta correta a dar-lhe, mas que não dei, seria que eu nada, achava sobre aquilo. Para mim um motor é simplesmente um motor, pois não estou interessado em mecânica de automóveis e minha experiência com motores é extremamente limitada.
Suponhamos que eu tivesse levado este amigo para uma sala de aula e que no quadro estivesse escrito a fórmula química C9 H8 04 e lhe pergr~ntasse: — «0 que acha disto?» —
Qual teria sido a sua resposta? Provavelmente responderia que não sabia o significado da fórmula C9 H~ 04.
Todos os dias, há pessoas envolvidas em situações semelhantes a esta e quase nunca dão a resposta mais óbvia e honesta. Por exemplo, como iria você responder a estas
perguntas:
«0 que pensa sobre a fluoridação da água?»
«0 que acha sobre a ajuda financeira ao exterior?» «0
que diz sobre o potencial de vendas dos microaparelhos?»
Com raras exceções, a resposta correta seria: «Meus
conhecimentos sobre estes assuntos são limitados para que
possa fazer um julgamento abalizado.» — Isto não signi-
fica que você não saiba ou não possa dar opiniões acerca
de tais assuntos. Quer dizer simplesmente que você, como
muitas outras pessoas, estarão pisando em um terreno des-
conhecido. Você deve estar cônscio de suas limitações, e
deve adm~ti~r esta limitação quando exprelssar uma opinião.